Introdução

Ao adentrar em uma sala de aula, o professor de Ciências deve sempre ter em mente o que irá lecionar para aquela turma. Para isso, ele deve saber o conteúdo, de que maneira vai abordar o assunto, quais recursos didáticos são necessários para aquela aula e, acima de tudo, ter uma aula bem-preparada. Todo esse preparo pode ser concretizado em um documento denominado plano de aula. O plano de aula é um instrumento de trabalho do professor; nele o docente especifica o que será realizado em sala, buscando, com isso, aprimorar a sua prática pedagógica, bem como melhorar o aprendizado dos estudantes. O plano de aula funciona como um instrumento no qual o professor aborda de forma detalhada as atividades que pretende executar com os estudantes, seus objetivos, bem como a relação dos meios que ele utilizará para realização de sua aula. De maneira bem sintetizada pode-se dizer que o plano de aula é uma previsão de tudo o que será feito em aula durante um período determinado. É importante lembrar ao professor que a elaboração de um plano de aula não o isenta de preparar as aulas propriamente ditas, pelo contrário, ele deve sempre preparar uma boa aula, apresentando um esquema e uma sequência lógica dos temas abordados. Apesar de o plano de aula ser uma ferramenta que descreve detalhadamente os elementos necessários para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, o professor não deve ficar escravo dele, ou seja, ele pode se afastar do planejamento sempre que os estudantes tiverem necessidade. O plano fornece um norte, uma direção, nunca uma “camisa de força”. Por exemplo, se o professor de Ciências está lecionando o conteúdo de calorimetria que estava elaborada no plano de aula e sente a necessidade de fazer uma demonstração experimental para melhor fixação do conteúdo pelos estudantes, ele pode fazê-la sem medo, pois nem sempre é possível seguir à risca o plano.