

CAPÍTULO 5.
OFICINAS DE CIÊNCIAS
Introdução
De acordo com Ainsworth, Prain e Tytler (2011), desenvolver diferentes metodologias, para completar ou superar as abordagens tradicionais por meio do uso de lousa e giz/pincel, podem oportunizar aos estudantes melhores condições para a aprendizagem e compreensão efetiva de conceitos, além de favorecer o desenvolvimento das habilidades cognitivas. Dessa forma, na literatura em ensino de Ciências, é comum encontrar relatos sobre o uso de diferentes estratégias e abordagens de ensino, incluindo modelagem, sequências didáticas, simulação computacional, atividades investigativas, realização de experimentos etc. (GARCIA; AUTH; TAKAHASHI, 2016). Viera e Volquind (2002) apontam a realização de Oficinas como uma modalidade didática ligada à ação, em que prática e teoria se fundem para formar uma unidade, fazendo com que o processo de ensino-aprendizagem seja mais dinâmico. Nesse sentido, este capítulo propõe um diálogo em que vamos rever alguns elementos e características dessa estratégia, ainda que menos aprofundada. A seguir, vamos identificar os principais elementos que caracterizam uma oficina e sua importância para ensino de Ciências.